terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ontem a noite antes de durmir fiquei pensando em mil coisas, como de praste. Mas ontem, especialmente, fiz uma reavaliação da minha vida. Minha opinião sobre tanta coisa mudou tanto! Eu não encaro a vida como eu a encarava há sete ou dois anos atrás. Eu conheci gente nova, percebi outras realidades, fiz outros amigos. Eu pude descobrir quem eu sou realmente, não me deixando mais influenciar por momentos, por medos, por angústias e imposições. Pensei também naquelas pessoas a quem eu devo desculpas por algum erro, por ter enganado a elas e a mim. Semana passada eu li em algum site que 'quem é de verdade sabe quem é de mentira', e eu repousei sobre minhas memórias e reflexões, meditando sobre como hoje eu sei quem é de mentira. Na verdade, eu sabia já havia um tempo, mas eu não queria ser de verdade talvez. Porque estar acomodado no nada, no superficial é tão mais fácil. Difícil é você estar do lado de alguém que te chama a atenção e não te leva pro errado. Mais difícil ainda é amar quem é de verdade, porque a mentira atrai a mentira, e você passa a viver uma utopia catastrófica, em que nada nem ninguém parece ter o poder de te tirar dela. Mas a verdade é que a única criatura capaz de te salvar da ludibriação é você mesmo. Romper laços, por mais superficiais que eles sejam, é muito doloroso e dificil. Enchergar o seu verdadeiro eu é ofuscante e medonho, mas é necessário. A sua personalidade só será moldada quando você reconhecer seus erros e virtudes, seu medos e vontades. Jamais pensei que eu fosse capaz disso. Porém, ontem eu me senti de verdade. Reconheci minhas fraquezas. Olhei fundo para os meus erros. Perdoei a mim e a quem eu precisava perdoar. Não sou capaz de julgamento, nem quero ser. Ninguém é capaz de julgar ninguém, pois nossos tropeços são comuns. To me perdoando, pois eu já não quero mais lhe apedrejar.

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