quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O retorno

Fiquei bastante tempo sem postar. Confesso que além da falta de tempo, precisei dar um tempo do blog, estava com preguiça, sem concentração e ispiração para escrever. Na próxima semana, entrarei de férias e terei bastante tempo livre para pensar, repensar, filosofar sobre a vida como um todo. Estou enferrujada e as palavras fogem de mim, mas, tentarei reconquistá-las, pois, o meu fascínio por elas é constante e abusivo. Acredito no poder das palavras, e sinto-me atraída fatalmente por elas. Espero que me desculpem pela ausência.

Até mais.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cansada pelo cansaço, continuar é a melhor pedida. Parado não se chega a lugar algum, e o cansaço é sinal de que algo está por vir. Cansei de ser sozinha em meio a multidão. Cansei de parecer estar bem quando, na verdade, não estou. Cansei de não querer mais alguém que prende a minha vida de uma forma indireta. Cansei de sonhar com um sonho que nunca vai voltar. Porque eu ainda me prendo tanto? Porque eu não deixo você de lado e me jogo numa vida sem pudores nem temores? Porque? Você me deixou acorrentada aos seus beijos, ao seu jeito, ao seu carinho... Você me fez acreditar no impossível. Você me fez uma nova pessoa. Você fez tanto, mas, de repente, sem explicações, foi embora, deixando um rombo em minha alma que sangra até hoje. Muito tempo se passou, você se foi, refez sua vida, mas eu fiquei. Me apego a outros mundos, a outras atividades pra esquecer o que é a alegria de se alegrar pelo simples 'alegrecer' do outro.E finjo. Finjo estar tudo bem, finjo ter esquecido você. Mas não... Faço isso apenas pra tampar a ferida que jorra sangue, e dói. Maior parte do tempo, eu acredito que esqueci, então, não sinto tanto falta. Mas você está sempre ali, me lembrando do que eu quero esquecer. Ai vida cruel. Porque não gostar de quem gosta de você?
Desabafo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

eu.você?nós!

Hoje eu parei pra pensar o quanto eu cobro de mim mesma. O quanto eu idealizo coisas, por muitas vezes, supérfluas e sem um sentido concreto. Eu estou sempre querendo mais, procurando soluções que geram problemas. To sempre querendo um motivo pra me sentir bem, quando, de repente, eu me deparo com um momento em que eu me sinto tão completa e segura de tudo, sem precisar de um motivo real. Confusa não? Enfim, hoje eu me olhei no espelho, e, apesar de estar com um corpo fora dos padrões estéticos, um rosto não tão limpo quanto eu idealizo, não com toda a autonomia que eu desejo, e sem os objetos considerados de valor pela nossa sociedade, eu me sinto completa. Eu não tenho um namorado, não sou formada, não tenho um emprego seguro, não sou magra, não sou um ideal absoluto de beleza, não tenho um padrão de vida superior, mas eu me sinto tão feliz e tão bem que se fosse possível eu queria gritar da minha janela agora tamanha felicidade. Eu to vendo que eu preciso de muito pouco pra me sentir assim. São nos momentos mais inesperados que a gente se auto-completa. Antes de amar outra pessoa, é necessário se amar antes. Se querer bem, faz o 'bem' chegar mais perto e tomar conta da sua vida. Pelo menos é assim que eu percebo as coisas. Portanto, to bem. Espero que isso dure.

Até mais.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O pecado do outro é muito mais pecaminoso que o seu, por mais que ambos sejam equivalentes ou iguais.
Falar do erro alheio é uma delícia! Mas reconhecer que a sua podridão fede tanto quanto a do seu vizinho é um ato humanamente improvável.
Falar,falar,falar...Fala tanto, e é tão imundo quanto eu.
Berra tanto, e é tão indigno quanto eu.
Pegue todas as suas pedras carregadas de julgamento e largue-as, pois, se você quer guerra, procure outro pecador que tenho mais pecados que nós dois.
Não lhe odeio. Não lhe desejo mal. Quero apenas que você me esqueça, assim como eu já lhe esqueci, há tempo.

PS: Desejo com todo o meu coração que você visite esse blog, leia esse post, e realmente pare de falar de mim pra qualquer desconhecido que aparece na sua frente. Você não faz mais parte da minha vida, e eu também não quero habitar nem sequer as suas lembranças. Não é ódio, nem nada do tipo. Mas eu só não lhe vejo mais como parte da minha vida. Cada uma seguindo seu rumo, seu destino. Eu não falo seu nome, eu não penso em você. Peço-lhe que faça o mesmo. Obrigada.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

isses

Aiai...Quanta 'maluquisse', mesmisse ou 'quem foi que disse';
A paixão é tão incomum, e tão corriqueira;
É ardente, morna e quem sabe gélida;
É desejada, e (rejeitada);
São coisas de 'paixonisses' que vão e levam, voltam e trazem;
Paixões que não me surprendeem mais, apenas me distraem enquanto o amor demora.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Caos

Lamenta, reclama e esperneia. Parece uma criança imatura, completamente infantil. Como não é capaz de perceber que tudo é ensinamento? A vida é uma experiência. Cada minuto, cada gesto, cada problema é solução. Eu não sou o que eu fui. Não serei o que eu sou. Crescemos no amor e na dor. Somos como o rio que permeia pedras, enfrenta obstáculos, buscando alcançar o seu imenso e glorioso objetivo: o Oceano.
Costumamos ser ingratos. Mas até os problemas são bençãos. Só depende de você o poder de amenizar a situação. Nada é acaso. Representamos nossas ações na encenação da Vida.

sábado, 11 de setembro de 2010

Lapso

Como autora desse blog acho importante deixar muitas coisas claras aos meus leitores. Antes de qualquer explicação carregada de demagogia quero dizer que não escrevo para impor uma ideia. O que eu faço nesse espaço é simplesmente expor tudo aquilo que eu percebo das coisas ao meu redor. Tento entender vários pontos de vista, e é certo de que a minha mente é um livro abertíssimo. Como já disse anteriormente, aceito críticas e opiniões. Acho que podemos aprimorar nossas qualidades e rever nosso defeitos. Como meus textos se tornaram públicos, acredito que me presto à situação de ser analisada por aqueles que frequentam o blog eu,você,nós.Sendo assim, espero poder contar com a ajuda de vocês para o meu crescimento intelectual e para o desenvolver das minhas convicções. Não sou capaz de julgamento, nem estou disposta a fazer suposições errôneas sobre algumas realidades. Espero que muitos não me entendam mal. Obrigada por tudo.
Até mais.

Stephanie Rabelo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quanta ambiguidade... Tem gente que quer ser o mais diferente possível, sendo exatamente igual ao maluco da Tv que ditou que uma calça super apertada verde-limão é o que transformará qualquer ser desprezível em um 'alguém'. Fico confusa com tanto vontade de ser diferente pra ser igual. Você se sente assim também?! Não quero criticar um grupo específico, porque tenho perfeita consciência que por vontade INprópria faço parte de uma 'tribo'. Infelizmente, somos enxergados e classificados de acordo com a nossa classe social, ou por nosso jeito de falar, vestir ou expressar nossas opiniões. Até mesmo a Música, que seria um meio de fuga da maluquice de viver em sociedade, foi corrompida e atingida para que pudessemos ser analisados e subjulgados de acordo com as nossas preferências. E ai? O que eu tenho que fazer? Ser igual a todo mundo ou colocar uma melância na cabeça e dizer que isso é Fashion? Não é a toa que a maioria dos jovens de hoje precisam de um analista ou um psicólogo. Ter algum transtorno virou moda, e pra ser diferente você precisa ter algum TOC (transtorno obsessivo compulsivo) ou alguma insanidade que faz com que seu pai pague um plano de saúde pra você parar de dar trabalho pra ele. Seu pai acha que você é maluco, sua mãe vai à Igreja todo dia rezar pela sua alma, pedindo para que você pare de ouvir aquelas músicas ridículas e ande com gente 'normal'. Mas, você acha super maneiro chamar atenção de todo mundo, inclusive dos seus pais, monstrando pro Universo que você é 'auto-suficiente' e que quem tá errado é aquele que quer ser certinho igual a todo mundo. Deixa eu fazer outra pergunta... Se o que é legal mesmo é ser super diferente, então porque o nerd, que faz aquilo que 90% dos seus amigos não fazem (estudar), é tão rejeitado e é visto como um ser de outro mundo? E perai! Tenho outra pergunta... Sua vontade não era de parecer um ser de outro mundo pra ser diferente de todos os outros seres medíocres que você tanto despreza (nerds)? Vocês jovens me deixam confusa. Tá, eu não tenho oitenta anos, mas mesmo assim, eu fico bastante confusa com tantas vontades e complexidades. Posso falar o que eu acho de verdade? Ser diferente não é se vestir como um travesti ou um guarda de trânsito. Ser diferente e especial não é aquilo que você expõe pro mundo. Ser diferente é FAZER A DIFERENÇA. É saber que o seu dia tem que ser mais do que preocupações com o seu mundinho fechado e infantil. Ser diferente é tentar deixar as coisas melhores para o outro, sem nem saber quem é esse outro. Querer ser único e acabar parecendo um retardado até uma ameba consegue. Mas, fazer alguma coisa realmente memorável pouquíssimos indivíduos são dotados dessa capacidade. Tente ver além do que tem debaixo do seu nariz. Seja ousado, mas pra coisas produtivas. Tente se superar, buscando o que você considera impossível. Seja alguém melhor e diferente do que você foi ontem. Tente enxergar as pessoas além da sua aparência. Busque conhecê-las como pessoas. Não se isole acreditando que dessa forma você estará protegendo a você e ao seu ego. Tudo é passageiro. Se preocupe menos com besteiras e viva mais pelo que vale a pena. Acredite em mim. Você será tão diferente que será impossível você passar despercebido.



Até mais, pessoal.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vencedores

Chegar até o distante ou ao improvável nos faz vencedores... Vencedores do que? Isso é uma competição? Quem disse isso? Esqueça tudo! Para com essa de querer chegar primeiro a lugar nenhum. Não somos rivais, nem tanto inimigos. A União faz a força disse o poeta. Se assim é correto, qual seria a lógica de tanta competitividade. Se nos preocupassemos menos em ganhar essa batalha sem fim, poderiamos ver a quantidade de perdas ao longo do caminho. Enquanto estou preocupada em ser melhor que o outro, eu poderia estar desfrutando de momentos únicos. Sei que não é a sua culpa... O mercado lhe faz assim, mas tente não enchergar seu colega como um concorrente. Seja fiel aos seus sentimentos e não seja mais um "vendido" para toda essa insanidade. Ninguém é melhor que ninguém. Somos todos "farinha do mesmo saco" e viemos de um mesmo início.

See you soon.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

breathe

Em meio a tanta hipocrisia, tanta inveja, tanta calúnia, tanto ódio, rancor, maldade, insanidades, perturbações, instabilidades, ganancia, falta de pudor, desamor é preciso parar e respirar. A vida é inconstante, cheia de surpresas. Querer o "perfeito" é impossível, mas nada é impossível. No entanto, nós não somos perfeitos. Somos fruto do pecado, e erramos com frequência. Por isso, o amor é tão aclamado e desejado. Só com muito amor existe o perdão e a tolerância. Ouvi uma frase belíssima, e acho que ela resume TUDO que eu to passando agora: " Você não deve amar PORQUE, mas você ama APESAR DE." Somos testados a todo momento. A vida trata de nos ensinar alguns detalhes para que possamos nos fortalecer. E quando seu coração dispensa rancores, ódios e bad feelings... O amor lhe faz enxergar além do julgamento, além da maldade. O amor é cicatrizante. E eu amo com todo a força e intensidade do meu coração. Amo e acredito no foco do meu sentimento. Não importa o que é dito, feito ou pensado... Eu acredito e amo.

Breathe, just breathe.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O apocalipse

Sinceramente, eu não acredito nessa história de que o mundo vai acabar em 2012, mas eu acredito, de verdade, que o fim da humanidade está próximo. Não acho que algo magnificente e apocalíptico irá ocorrer, mas sim, que a natureza está nos dando um retorno de tantos anos de abuso e extrações predatórias. Eu moro em Brasília, e suponho que você já tenha, ao menos, ouvido falar das baixas umidades do Centro-Oeste brasileiro. Tenho 20 anos, e NUNCA senti a seca com tanta intensidade. Fiquei mais assustada ao entrar em um site especializado na meteorologia no Brasil e ler a notícia de que o país inteiro está passando por essa seca devastadora acrescida de altas temperaturas. O mais peculiar é que há 4 dias atrás eu estava petrificando com um frio incomum para essa época do ano. Depois de tantas constatações anómalas lembrei de quando eu tinha 13 anos e a palavra "aquecimento global" soava, para mim, como um fato distante e fantástico, improvável de acontecer. Mas ele está acontecendo, e o pior, a velocidade com a qual ele está se tornando real é absurda! Pra piorar a minha preocupação, eu penso que todos os dias eu chego em casa e saio apagando todas as luzes daqui de casa, porque as minha irmãs de 11 anos e 14 anos não tem consciência da gravidade desse problemão, e passam o dia com a tv, o computador, o ventilador, o ar-condicionado, o rádio e vários outros produtos que consomem energia ligados! COMO ASSIM? Às vezes, eu penso que tá na hora da humanidade dar Adeus à vida mesmo. Você já viu quais são as preocupações dessa nova geração? RESTART,COLÍRIOS,CONSUMISMO DESCONTROLADO,TWITTER e outras milhares de futilidades. Se você conhece algum pré/adolescente que lê um livro inteiro, pergunte a ele qual o nome do livro, Eu aposto que o livro é da saga de crepúsculo. As crianças e adolescentes só querem saber de seguir modinha. Estão pouco se lixando (a maioria claro) pro futuro. O futuro pra eles parece tão distante. Mas, o que eles PRECISAM perceber é que o futuro talvez não vá existir. Porque nós não temos gente capaz de contruir um futuro consciente. Olha... Você pode achar que eu estou surtando (e devo estar mesmo), mas eu to realmente preocupada com isso. Toda essa criação magnifica da natureza vai pra onde e estará nas mãos de quem? Eu queria dar um "saculejo" em cada amiguinho das minhas irmãs e falar: CARA, ACORDA! A VIDA É MUITO MAIS QUE ISSO.
Sabe o que a minha irmã disse para o meu pai esses dias? - Eu estou deprimida,pai. Eu juro que quem quase ficou deprimida fui eu! COMO ASSIM? Minha irmã tem tudo! Absolutamente TUDO. Aliás, ela tem muito além do necessário pra sobrevivência. Ela não tem preocupação com nada. E ela diz pro meu pai que está deprimida?! E o pior é que conhecendo outras garotas da mesma faixa etária, vejo que o pensamento é o mesmo. E tem gente que diz: é a idade! IDADE? É o caos que o capitalismo gerou. É a massificação dos tempos modernos. As singularidades estão em processo de extinção. A maioria das pessoas estão atingindo uma igualdade repugnante. Não é a igualdade proposta pela revolução francesa. A igualdade que condena a escravidão negra. É  a igualdade que tira a identidade singular que cada ser humano deve ter. Isso é desesperador!
Ainda existem vários outros motivos para que eu acredite no fim dos tempos. Vários! Mas eu estou, devéras decepcionada com a humanidade. E acho justo o apocalipse. Esse é meu ponto de vista, e quero deixar claro que os fatos apresentados são feitos de maneira generalizada. Sei que ainda há muita gente consciente. Mas, de uma maneira geral, é isso que eu enchergo na sociedade do século XXI.

Até mais.

PS: Não vou corrigir os erros de pontuação, pois estou com pouco tempo disponível.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

confuso

A humanidade chega ao século XXI com a absoluta certeza de que a espécie humana é a mais evoluída dentre as diversas outras do Reino Animal. Certo? Errado! Fico pasma ao perceber a que ponto chegamos. Minha ideia será feita de forma generalizada, sabendo que existem exceções, mas considerando a maioria dos casos.
O homem consegue ser a Obra máxima da natureza, e, ao mesmo tempo, mostra-se o ser mais alienado e prepotente. O motivo disso talvez seja o seu encéfalo tão desenvolvido, que ilude o homem, fazendo-o acreditar na sua insuperável sabedoria. Somos, de maneira geral, hipócritas, pois não doamos e queremos receber. Agimos por impulso e somos destemidos quanto ao futuro. Acreditamos que nada é capaz de deter a inteligência descomunal concedida pela natureza. Pra que tanta racionalidade quando o que falta é o sentimento? Nos gabamos pela sabedoria e esquecemos de 'sermos humanos'. Ser humano vai além de calcular a distância da terra ao sol, ou de conseguir multiplicar milhares de folhas de papel capazes de comprar concreto e aço. Nos tornamos supérfluos e esquecemos do Amor. O amor que ouvimos falar desde que somos gente, mas que não sabemos definir com palavras. Esse sentimento que é descartado todas as vezes que alguém tenta invadir o território alheio, ou aquele que se perde em meio às futilidades do pensamento capitalista. Somos fúteis e egoístas. Somos egocêntricos até quando somos solidários, pois na solidariedade existe a necessidade de satisfação pessoal.
Não estou propondo o socialismo extremista ou o regresso aos tempos das cavernas. Mas peço que paremos um instante pra refletir sobre o que dizemos e desejamos. Não adianta ir à igreja e ao sair do estacionamento proferir palavras insultantes ao motorista que quer espaço na sua frente. Do que adianta dizer que ama tanto o outro, e quando ele precisa ouvir a verdade você prefere sustentar máscaras de falsidade? Do que adianta dizer que o mundo precisa de paz e amor, quando você gostaria que o seu inimigo morresse da forma mais cruel? Do que adianta falar de Deus se você nunca o conheceu verdadeiramente? O sentido de Ser Humano é ser diferente pela capacidade de amar. Somos mais do que animais dotados de inteligência. Somos seres compostos por sentimento. O dinheiro compra muita coisa, mas nunca comprará o amor verdadeiro.(clichê)

PS: Escrevo todos os dias, mas estou aflita e não consigo colocar o que eu penso no teclado. Espero que vocês entendam minha falta de inspiração.
Boa noite, até mais.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Energia

Tem gente que não acredita nessas coisas, mas eu sou extremamente convicta que você atrai tudo aquilo que você tem dentro de si. Eu não sei fingir que gosto de alguém. Eu não consigo estar com alguém por um interesse superficial. Eu não acho válido impedir a felicidade alheia. E eu também sou crente no poder das energias interiores. Não, não! Eu não vou falar sobre misticismo. Não tenho aptidão pra desenvolver esse assunto, nem acho que isso convém. Quero falar somente sobre as pessoas que passam por nós, ou aqueles que nos rodeiam. Sempre existe aquela pessoa que depois de 5 minutos de conversa consegue deixar seu dia mais dinâmico e alegre. Aquela pessoa que mesmo sem ser sua melhor amiga consegue lhe arrancar um sorriso estonteante no momento em que você mais precisa. Assim como tem pessoas que só de passarem perto de você, ou simplesmente permanecerem por breves minutos na mesma roda de amigos pode deixar seu dia nublado e carregado. Percebo isso a toda hora e a todos os instantes. E me pergunto: porque? Porque eu me sinto tão mal perto dessas pessoas? Elas são más? Eu acredito que não. Acho que todo mundo tem seu lado benigno e maligno. Acho que todo mundo tem seus prós e contras, seus defeitos e qualidades. Conheço gente que me faz tão mal, tão mal, que eu não gosto nem de fazer contato visual com elas. Ao mesmo tempo, essa mesma pessoa é a vida de outro ser, sendo capaz de transformar agonia em tranquilidade. São subjetividades da vida. Porém, entre o subjetivo e o objetivo há uma linha que representa a realidade. A realidade, nesse caso, na minha opinião, é aquilo que "aquela" pessoa ESTÁ. Mas, quando o "estar" se torna uma constante, a pessoa passa a SER aquilo. E o 'ser' determina aquilo que você transmite. Boas energias, más energias, neutralidade. Esses conceitos podem variar de pessoa pra pessoa, mas de maneira geral, ao meu ver, as pessoas são assim. Sei que meu texto está complexo, mas espero que você entenda mais ou menos a minha reflexão. Confesso, que tem um número razoável de pessoas que me causam desconforto, e a minha atitude quanto a isso é simplesmente evitá-las. Evite o que não lhe faz bem. Se afaste. Não se deixe contaminar. O que é ruim pra você não é pra outra pessoa. E cada um com seus pares. Não cultive o ódio, mas também evite a falsidade. Acho que é isso.

Até logo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Frio

Já sentiu aquele frio na barriga, parecendo que você tem um bicho dentro do estômago? Eu adoro essa sensação. Adoro sentir meu estômago congelando toda vez que vejo alguém ou quando algo está por vir. Esse frio é sinal de que o calor se aproxima. O fogo está prestes a queimar o gelo que petrifica meu interior. Há quem diga que para sentir isso precisa estar apaixonado por alguém. Será? Eu devo estar apaixonada pela vida, portanto. Porque todos os dias, nem que seja por breves segundos, a sensação gélida toma conta de mim e eu logo pressinto que "ai vem". O frio nem sempre sopra bons acontecimentos, mas certamente é um ótimo mensageiro. O friozinho que vem, fazendo minha mão transpirar, dilatando minhas pupilas e acelerando meu coração. Frio que me esquenta, me queima, transformando em pó tudo que aparece em sua frente. O gelo conserva, ao mesmo tempo que o fogo purifica e renova. Quero queimar na algidez que me domina. Quero muito! Espero que meu presságio continue me alertando e me invadindo, todos os dias, horas, minutos. Ah o frio quente que me salva...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Janela

Olhando pela janela vejo tudo, vejo a rua e vejo o mundo. O mundo de Meu Deus, o mundo do pobre coitado, o mundo que encanta e mata. A janela me mostra e me esconde. A janela me anima, ela me chama. Ah mundão! Esse mundão que é recheado de aventuras perigosas, cheio de surpresas misteriosas, cheio de "quero mais". Fecho a janela e vou durmir, mas a brecha de luz que entra através dela faz querer estar do lado de fora, pra me queimar com a luz da lua e me afogar no cheiro da noite. Abro a janela, respirando ar puro, me jogando no mundo que me fez sonhar. Me solta, janela, deixando eu ir lá fora. A hora nunca para, pois o mundo gira sem parar. A janela me soltou e agora eu sou sua, mundo. Me mostra o bom e o ruim, o não e o sim, tirando-me o ar. Mundo, sinto muito. Está na hora de voltar, porque da janela também gosto e a coitadinha está a me esperar. Até mais! Já eu volto... Assim que a janela cochilar.

Até mais, queridos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pensando

Pensando bem... Tem gente que não pensa. Não pensar é errado, é burrice ou ignorância? Acho que não. Na verdade, acredito que escolher não pensar é uma tentativa de fugir de si mesmo. Particularmente, não julgo quem faz isso. Muito pelo contrário, eu compreendo muito bem essa situação. Disseram que entre pensar e existir há determinada cumplicidade. Mas, perai! Se eu me privar de pensar, eu não existo? Eu não sou real? Eu sou "nada"? Me desculpa, Seu Decartes, mas não estou em concordância com o seu enunciado.
Pensar é muito bom, porque o conhecimento nos leva a diversos lugares. Porém, quanta gente que não pensa constrói o mundo? E aqueles que escolhem não pensar pra se distrair desse mundo cão? Poxa, Decartes! Acho que você não foi justo. Pensar, as vezes, é tão doloroso. Imagina pensar na quantidade de problemas, e ainda planejar soluções. Já pensou sobre toda essa loucura que os homens contruiram? Refletiu sobre as barbáries cometidas ao longo da história da humanidade? Já pensou no pequeno garoto que morre de frio na rua enquanto você toma um chocolate quente, assistindo sua novela das oito? Dói ou não? Em mim dói. A dor é tamanha que tento com todas as minhas forças não pensar. Porque pensar demais é sinônimo de loucura. E a loucura quando exagerada é um alicerce para a depressão.
Parou? Não quero mais pensar. Não por hoje.
Para e pensa, mas dá uma folga pra você mesmo? Você merece. Não pense apenas pro alguns minutos. Dê um recesso à sua mente.

Até mais.
PS. Sim, isso é pra você. (:

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Agradecer

Eu não posso deixar de agradecer ao carinho dos meus leitores. Confesso que fico surpresa ao ver comentários ou escutar elogios de amigos. Levando em consideração que a minha intenção inicial era de apenas ter um espaço pra despejar a imensidão de ideias que habitam a minha mente. Seria esse um momento de desabafo e de reflexão. Mas, descobri que posso ajudar algumas pessoas com as minhas palavras, que posso ser mais que uma escritora desconhecida, que posso ser uma "amiga". Por tanto, quero oferecer a todos que frequentam assiduamente ou visitam esporadicamente este blog, a minha gratidão. Não uma pequena e simples gratidão. Mas sim um agradecimento feito com sentimento e fervor. Espero que voltem sempre! Sei que essa frase é clichê, mas ela foi escrita com bastante sinceridade. Bom...É isso. Mais uma vez, obrigada pela frequência, pelo carinho e pela paciência. Aceito críticas, opiniões, desabafos, tudo! Estou com muitos textos a serem publicados, mas estou um pouco sem tempo. Assim que uma brecha aparecer, venho aqui mostrar minhas ideias a vocês.

Até mais,folks.
(obrigada sempre)

terça-feira, 27 de julho de 2010

O julgamento

Se culpar não é a melhor saída, apesar de ser inevitável. As palavras ao vento que formaram um redemoinho e se transformaram em um tornado. As consequências do ecstase que lhe consumiu. Você se julga, se culpa e se condena. Pra que? E se o amanhã não for mais amanhã, e tudo for ontem. Pelo menos, você o fez. Você viveu! Viver é isso: se precipitar, se arrepender. Acertar e comemorar. Errar e repensar. Se arrependa, mas saiba escolher do que se arrepender. Se não a culpa será sua aliada, e pelo que eu ouvi dizer, ela é capaz de lhe matar. Não se julgue. Não há julgamento. Viva,sinta e respeite. Respeite os espaços. Pois a total liberdade é utopia, e ela não cabe nesse mundo.

Até logo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O novo

O novo de novo renova. Ahh! Ainda bem que todo dia o amanhecer nos dá outra chance. Depois de um dia inteiro de alegrias, tristezas, frustrações e conquistas a gente recebe uma outra oportunidade de recomeçar no dia seguinte. E assim a vida leva. Leva e renova os corações. A cada dia que amanheço, acordo me deparando com meu novo eu. A cada ano que passa, me torno alguém mais bravo e guerreiro, cansada, às vezes, mas com certeza, um ser realmente humano. Isso não é regra, apesar de dever ser. E o novo renova de novo. Um sorriso, um ano, uma superação. Renova de novo o novo. Porque ser novo ou velho não está na pele, não está nos anos, nem no relógio. Ser novo ou velho está no olhar e na alma. Posso ter mil anos, que se eu for capaz superarei o pequenino de 5 anos. Não serei velho, apenas compreenderei que não é preciso muito pra ser feliz. Graças a Deus, de novo.

ps: Hoje eu percebi que meu aniversário, que se aproxima, é a oportunidade do tempo. Num simples gesto no metrô, meus olhos foram inundados de uma percepção única. Não é preciso muito pra ser feliz, definitivamente.

Até mais, pessoal.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigo

Quantos amigos você tem? Por muito tempo, eu classificava como amigo todo aquele que tinha algo em comum comigo ou aquele que me divertia. Mas o tempo passa, a gente se decepciona, passa por momentos dificeis e a vida nos ensina o que é verdadeiramente um amigo. Quantos amigos eu tenho? No máximo cinco amigos, contando com a minha mãe e com meu pai que são os meus eternos amigos, que jamais me abandonaram e que me amam incondicionalmente. Eu gosto de conhecer novas pessoas e de ter vinculos com uma diversidade de gente, mas a maioria é colega, conhecido, pessoas queridas. Mas amigo mesmo, são poucos e raros.
Eu gosto dessa seletividade. Há alguns meses atrás, se você me fizesse a pergunta do início desse texto, eu diria que tinha uns 15 amigos. Mas os escorregões e as quedas nos fortalecem e nos deixam mais maduros. Com certeza eu sou uma pessoa melhor com os poucos e suficientes 5 amigos. Sabe porque eu gosto e prefiro as coisas dessa maneira? Porque dói muito se decepcionar com um amigo. Na minha opinião, dói mais do que quando vc percebe que 'aquela' pessoa não é o amor da sua vida. Porque pro amigo você conta os seus segredos mais intimos, ele sabe dos seus defeitos, sabe das suas dúvidas, ele sabe de tudo! Você confia absolutamente no seu amigo. E quando você descobre que foi traído pelo seu maior confidente, o mundo cai, você se vê sem chão e o desespero toma conta. É um sentimento táo ruim e intenso, que palavras jamais serão capazes de expressar o vazio e a dor que essa decepção provoca. Por isso, eu prefiro ter meus cinco amigos, pois, se caso, algum dia, algum deles me machucar eu vou sofrer somente cinco vezes e não quinze.
Mas pelos meus cinco amigos eu faço tudo, tudo mesmo! E faço questão de jamais perdê-los. Porque um amigo de verdade é dificil de se encontrar. Muito dificil. Se você tem um,dois,cinco ou quinze amigos, cuide deles como se fossem um cristal. Dê o seu melhor sem esperar retorno. Faça a sua felicidade a deles, e os ame como a si mesmo.
Feliz dia do amigo, queridos cinco amigos. Vocês são meu tudo, minha vida. Amo vocês.

até mais, queridos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tentar

Tentar não custa nada, porque se custasse eu estaria endividada. Tento acordar e ir correr no parque. Tento resistir ao chocolate. Tento encontrar um namorado. E tento ser alguém melhor. Tento,tento e tento. Mas parece que quando eu deixo de tentar, tudo começa a se concretizar. Quando a tentativa fica em segundo plano, o destino trata de alinhar e providenciar as tentativas. Talvez seja porque... Eu não sei. Na verdade, eu não entendo muito a lógica do destino, da natureza. Deve ser porque não há entedimento. Existe apenas a existência. Há apenas o destino sem motivo. Se você não acredita, tudo bem. Pois, eu também não acredito. Afinal, eu continuo tentando, tentando e tentando.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Se

E se eu pudesse ser outra pessoa? E se você fosse eu? E se eu fosse você? Seriamos diferentes, ou a mesma coisa de sempre? Se eu pudesse mudaria tudo ou nada. Se eu pudesse faria tudo de novo com mais intensidade e dedicação. Se eu voltasse no tempo, lembraria de lhe dizer que eu posso ser diferente, mas nunca deixarei de ser eu. Se eu puder tentarei o novo. Se eu for, lhe farei lembrar eternamente que ninguém é igual a ninguém, e que você é você pra sempre. Se nós somos nós, nada volta, tudo segue.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O tempo

A gente acha tudo tá sempre a mesma coisa e que a vida é uma monotonia eterna. Pelo menos, eu achava isso até meus 16 anos. Há uns 4 anos atrás eu tinha tanto fôlego e animação que toda hora era hora, eu queria fazer tudo ao mesmo tempo e por mim a festa jamais teria fim. Pergunta o que eu penso sobre isso,hoje em dia. Na maioria das vezes eu acredito que a melhor alternativa seria que eu estivesse em casa durmindo ou fazendo alguma coisa que eu não precisasse usar salto e estar em pé. Chata? É eu também acho que eu to ficando insuportável. Será isso um sinal da velhice? OH MEU DEUS! Meus vinte anos se aproximam e eu vejo as rugas aparecerem no meu rosto, sinto a idade chegando e a juventude indo embora. Dramática? Extremamente. Afinal de contas, dizem que nos vinte anos é que a vida começa. Então porque eu estou tão exausta? Não sei. Mas deve ser porque eu era caseira e não sabia, ou não. Na verdade, eu acho que o problema tá na mesmice. Sabe quando você tá de saco cheio de sair e encontrar sempre as mesmas pessoas, nos mesmos lugares? Então...Eu to me sentindo assim. Não aguento mais os mesmos rituais, as mesmas músicas, os mesmos rostos. Eu preciso de lugares diferentes e gente nova. Ultimamente, de 10 saídas 8 são entediantes. Mas eu não desisto, continuo saindo com a tentativa de espairecer. Não tá dando certo, mas eu não desisto. Portanto, preciso de dicas de lugares diferentes (em Brasília) antes que eu tenha um colapso nervoso.

ps. Esse foi realmente um desabafo,queridos.
Beijos e até mais.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Gênios

Lembra aquele meu texto 'Tem gente'? Eu esqueci de colocar o tipo de gente mais peculiar que tem, que são os gênios. Como eu pude esquecer? Peço perdão. Eu tento me redimir porque eu sou fã de muitos gênios. E eu gosto especialmente deles porque eles transmitem um ar de insanidade. Você conhece algum gênio totalmente normal? Eu não. Um exemplo? Cazuza. Tem muita gente que critica o jeito que ele viveu e as opções dele, mas o que não é possível negar é a sua genialidade. Ele transpirava música, ele vivia e ele era a música. É possível sentir isso ouvindo os seus versos que falam desde o amor até a crítica social. Um louco, um amante, um gênio! Esse é o cazuza. Ontem fez vinte anos que ele se foi. Foi pra 'não sei aonde'! Porém, ele deixou a sua obra imortalizada. Tanto que, esse ano eu faço vinte anos e nem sequer vi o cazuza vivo, mas eu sou completamente apaixonada pelos seus versos, assim como muitos jovens que não tiveram o inquestionável prazer de presenciar a trajetória em vida do cantor. Uma pena, pois queria eu sentar numa mesa e ouvir aquela voz doce e profunda cantar 'exagerado' num violão ao som acústico, ou, quem sabe, ouvir uma versão mais ousada de códinome beija-flor. Seria uma honra! Mas é tudo um sonho. É...Quem sabe você não realiza essa fantasia em meus sonhos hoje,né? Esteja em paz, gênio.
Boa noite.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

perdão

Gente, eu não costumo corrigir os erros de pontuação e ortografia dos meus textos. Confesso que morro de preguiça e na maioria das vezes eu não releio as minhas criações. Portanto, me perdoem. Não é desfeita ou pouco caso. É um hábito ruim que eu tenho de não revisar aquilo que eu escrevo. Prometo que de hoje em diante passarei a corrigir os textos.
Até mais.

Posso?

Hoje eu acordei querendo poder. Não esse poder que consome e lhe faz perder a humanidade e a dignidade, mas sim o poder de: posso te dar um abraço? Eu não gosto de invadir o espaço alheio e eu vou até onde você me permitir. Porém, confesso que eu gosto quando você me deixa conhecer o verdadeiro seu. Porque desse jeito eu posso ver se eu sou a única maluca dessa história. A gente vive de aparências e isso oprime quem nós realmente somos. Você que é exceção e não tem medo de se mostrar por inteiro, me perdoe. Estou tentando mostrar pra aquele que se esconde a sua não-exclusividade. Você não está sozinho. Tem muita gente que precisa se disfarçar todos os dias pra encarar esse mundão de Meu Deus, tão cruel e tão exigente. Sabe aquele chefe, carrancudo e cético? Aquilo é um disfarce. Por trás de tanta rigidez há o pai atencioso, o marido carinhoso e o homem cidadão. Assim como, aquele apresentador de Tv que se faz de 'bom moço', simpático, comunicativo e extrovertido. Ele está encenando, pois sem essa máscara ele não será bem-sucedido na sua profissão. Na verdade, o alegre apresentador é o introvertido e tímido ser que não gosta muito de calor humano. Não estou julgando ninguém, porque eu também tenho as minhas máscaras. Estou apenas analizando esse comportamento deveras interessante. Quantas vezes precisei sair de casa e ir pra aula. Coloquei a minha máscara do interesse e prestei atenção nos mínimos detalhes daquilo que o professor dizia. Logo depois, mesmo desejando ir para casa, fiquei conversando com meus colegas, pois acredito que o mínimo de atenção pode mudar a vida de outra pessoa. Quantas vezes, mesmo querendo ler um bom livro e durmir, fui pra 'balada' com minhas amigas? A gente precisa se sacrificar e fazer todo esse ensaio que é a vida em sociedade. Você deve estar me achando uma pessoa master anti-social. Eu sou, às vezes. Mas, me sacrificando é que eu consigo viver momentos memoráveis. Nas vezes em que eu sai desejando estar em casa, foi possível viver momentos únicos. Voltando ao início desse texto maluco, eu acordei querendo poder. Poder me superar, poder vestir a minha máscara social e poder ser meu outro eu. Eu tenho uma dupla personalidade? Pode ser. Porque ao mesmo tempo que eu adoro ficar sozinha, eu também não sou tão feliz como quando estou com pessoas as quais eu amo. Posso ser maluca assim?
Até mais, queridos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tem gente

Tem gente que passa por nós e não faz diferença alguma, enquanto tem pessoas que com um simples sorriso nos marcam para sempre. Tem gente que faz os minutos ficarem cumpridos, mas tem gente que faz com que o tempo passe em um instante e ainda nos deixam com vontade de nunca mais ir embora. Tem gente chata e bonita. Tem gente feia e legal. Tem gente que de tão legal fica bonita, e tem gente que de tão chata fica feia. Tem gente que a gente pode confiar,mas não confia, e tem outras que a gente pensa que pode confiar, mas não pode. Tem gente que eu não suporto e tem gente que eu simplesmente não vivo sem. Mas todo mundo é gente. Gente com qualidades e defeitos. Gente com vícios e virtudes. Tem gente que tem o santo que bate com o seu, e tem gente que não. Tem gente ruim e tem gente boa. Tem gentes e gentes. Cada um é cada um, mas todo mundo é gente.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

metas

Tem dias que eu acordo disposta a mudar a minha vida e o mundo. Desperto e resolvo que esse é o momento de começar a dieta, de fazer um hora de esteira, cortar o cabelo, fazer uma tatuagem, plantar uma árvore e escrever um livro. Toda essa certeza acaba por volta das 9h20 da manhã, que é quando começa o intervalo na faculdade. A minha dieta é abortada, eu como um pacote de batata ruffles e um suco de laranja com muito açucar! Mas, ainda dá pra fazer uma hora de esteira (adicionando,claro, uns 30 minutos por causa da batata), cortar o cabelo, fazer uma tatuagem, plantar uma árvore e escrever um livro.
Chego da faculdade e vou correndo (de carro) pra academia, olho pra esteira, ela olha pra mim e a gente não se entende. Eu acho tão chato e retardado andar, andar, andar e não chegar a lugar algum. Desisto da esteira e começo a conversar com o professor bonitão da academia. Relaxa... Nem tudo está perdido! Vou passar no salão e cortar o cabelo. Chego no salão e só tem 2 cabelereiras MULHERES. Desculpa a discriminação, mas eu odeio cortar o cabelo com mulheres. Parece que rola uma inveja, uma tentativa de cagar o seu cabelo só pra diminuir a concorrência, sabe? Eu só corto com homossexuais. Eles sabem o que fazer, eles adivinham o que vc deseja, além do mais, os homens que eu quero não são exatamente os mesmos que eles querem. Enfim, não tem cabelereirO, nada feito. Juro que ainda tenho esperança de que pelo menos uma das minhas metas serão alcançadas.
Próximo ao salão tem um estúdio de tatuagem, e eu logo fico animada e entro no recinto. Ao entrar me deparo com um cara sentado com a mão estendida e outro homem com um aparelho metálico, com uma agulha assustadora, perfurando a mão do primeiro sujeito. Eu fico olhando abismada, enojada e temerosa. Logo, o tatuador para de fazer seu trabalho macabro e levanta o rosto, abaixa a máscara que cobria sua boca e abre um sorriso (A BOCA DELE ERA TATUADA). Eu com toda a educação que a minha progenitora me forneceu, abro um sorriso (falso) também. E o cara diz: - E ai, beleza? Senta ai. O que você deseja? - Eu sou uma pessoa extremamente vagarosa e quando estou em situações que me assustam eu fico mais retardada ainda. Eu só consegui dizer: - Porque você tá fazendo uma tatuagem na MÃO dele? Os dois caras riram, e o tatuador disse: - Porque ele quer. Eu cheguei mais perto pra ver a mão do maluco, e ela estava sangrando. O desenho era de um buraco com um bicho parecido com uma lampréia saindo da mão dele. Acho que ele acreditava que ele era um daqueles lutadores do Mortal Kombat. Depois disso, eu entendi que aquilo era um sinal pra eu deixar essa história da tatuagem pra outro dia.
Nessa altura do campeonato, eu já estava completamente desanimada e meu maior desejo era ter uma bomba atômica pra explodir o mundo. No entanto, meu coração pedia pra eu tentar os dois últimos tópicos da minha lista de metas revolucionárias.
Como eu iria plantar uma árvore? Eu sei que eu preciso de uma muda, terra, água, adubo, e um lugar. Se eu plantasse uma árvore no vaso da varanda do meu apartamento, minha mãe não ia achar muito legal, eu acho. Eu moro ao lado do parque, então achei que seria uma ótima ideia fazer minha boa ação ao meio ambiente num lugar onde a flora é diversificada. Eu queria plantar feijão, mas eu me decepcionei quando eu estava na terceira série, porque o feijão de todo mundo brotou e o meu não. Eu nunca levei jeito pra essas coisas. Mas esse era o meu dia revolucionário! Tudo iria mudar! E eu estava determinada a plantar uma árvore. Comprei uma muda de eucalipto. Foi caro, mas eu precisava fazer a minha parte. Fui ao parque, levando a muda e todos os outro utensilios necessários a essa proeza. Comecei o trabalho sujo, e comecei a me sentir uma maluca. Primeiro: eu nem sequer sabia por onde começar e segundo: eu não gosto muito de insetos e sujeira. Resumindo, eu desisti no meio do caminho.
Você deve tá me achando uma louca, fracassada, desocupada e mal-amada, mas eu não sou tudo isso, só algumas partes. Mas eu cheguei à conclusão de que mudar o mundo é uma tarefa bastante árdua, que exije força de vontade, preparo físico e emocional, e acima de tudo paciência. Porque nem tudo sai como a gente planeja. A vida é uma caixinha de surpresas. Eu fico muito chateada quando o acaso desorganiza os meus planos, mas fazer o que? Meu dia revolucionário foi por água a baixo, mas eu fiquei feliz por tentar.
Hmm, já estava esquecendo do último ponto da minha lista, que é escrever um livro. Esse eu já estou fazendo desde os meus 15 anos. Com muitos erros de pontuação, gramática e ortografia, mas é um livro. Quem sabe um dia eu publico ele. Faltam algumas partes, mas essa meta um dia eu irei cumprir.

ps. Alguns trechos desse texto são fictícios com o intuito de tentar deixar o texto mais engraçado e interessante, mas 89% da narração é verdade, inclusive a parte do tatuador.

Boa noite, amores.

domingo, 27 de junho de 2010

Vida

Já ouvi muitos casais apaixonados chamarem um ao outro de 'vida', eu acho muito brega, mas faz parte do 'estar apaixonado'. Já ouvi até mesmo a seguinte frase: 'O amor é o ridiculo da vida'. E eu concordo com a tal frase. Mas, convenhamos, se ser ridiculo for tão bom assim, o que eu mais quero na vida é ser a maior ridicula da história.
Confesso a vocês que eu nunca amei um homem, talvez tenha gostado bastante, mas nunca amei. A única espécie de amor que eu senti e sinto, é o amor pela minha família. Se o amor por uma suposta alma gêmea for parecido com o amor que eu sinto pela minha mãe, eu tenho medo dele. Porque eu sinto saudade da minha mãe quando eu estou ao seu lado. Penso na minha mãe em tudo que eu faço. Me preocupo com a minha mãe de uma maneira excessiva. Minha mãe até brinca, dizendo que eu que pareço a mãe coruja da relação. O amor que eu tenho pela minha madre não cabe no meu coração, é uma coisa anormal, assustadora, gostosa e confortante. E esse sentimento se estende às minhas irmãs e ao meu pai. Se eu brigo com eles, meu coração entristece e as coisas não fluem. A conexão que eu tenho com eles é tão forte, que eles sentem quando estou em perigo e eu também consigo perceber esses sinais.
Minha mãe constuma me dizer que eu vou sentir um amor mais que esse quando eu experimentar ser mãe. O meu maior sonho é o da maternidade. Eu choro ao ver programas sobre partos, bebês e afins. Eu sinto um chamado muito forte pra isso. E eu tento imaginar como será um amor maior que aquele que eu sinto pela minha família. Às vezes, acho isso impossível, mas quem sabe?
Também imagino se algum dia um homem vai me fazer sentir isso. Porque o que eu vejo no mundo de hoje é que o amor tá perdido. Os sentimentos foram banalizados, assim como o sexo e os valores que respeitam a integridade fisica e moral de uma pessoa. Os homens não valorizam as mulheres, em consequência de que muitas mulheres não se dão ao respeito. E por ai vai... O respeito é uma anomalia, assim como o amor.
A falta do amor traz consigo diversos males que atingem a humanidade. O amor que um cara, há uns 2010 anos atrás, tentou mostrar pra gente. Tanta gente fala de religião, de dogmas, de pecados e outras imposições, mas acaba que a verdadeira mensagem deixada pelo cristianismo se perde, que é o amor. Se vc amar o seu próximo como a você mesmo, é óbvio que o bem dele será o seu bem. A mensagem de Jesus Cristo é simples, mas as pessoas gostam de inventar. Enfim, eu quero sentir o amor em tudo que eu fizer. Por mais que ele esteja perdido em meio a tanta maldade, eu continuo procurando por ele. Pois, as sensações que ele me traz são únicas, e o amor me rejuvenesce.

Se amem. Tchau, meus amores.

Falta

Eu já escrevi quatro desabafos, mas nenhum me agradou. Hoje eu não estou inspirada. Peço-lhes desculpa. Assim que eu me sentir realmente pronta eu volto aqui. Beijos, queridos.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sons

Acordei ao som do despertador do meu celular, que tem um toque meio erótico (quem tem o Corby da samsung sabe do que eu to falando), e fui logo abrindo a janela do meu quarto. O som dos grilos, misturado ao som dos carros, junto à voz da minha mãe chamando as minhas irmãs encheram os meus ouvidos e fizeram minha alma despertar também. Entrei no carro, ouvi o motor descongelando depois de uma noite gelada, e logo em seguida, liguei o som e comecei a ouvir as noticias da manhã. Minhas irmãs discutindo sobre quem é o garoto mais bonito da escola não me soou desagradável, mas sim cômico. A adolescência é uma fase confusa, mas é boa. Depois de alguns minutos, minha irmã emite um som agudo, implorando pra que eu mude de rádio e torne o ambiente mais musical. Decidi colocar o cd do coldplay, e logo os animos foram se acalmando. A buzina, o funk no carro do playboy (às 6h45 da manhã), a respiração da minha irmã cochilando, tudo parecia mais sonoro e soava como música aos meus ouvidos. Tem dias que a minha audição está mais aguçada, e eu consigo ouvir até mesmo os pensamentos alheios. A música vai além dos sons. A música se manifesta pelo olhar, pelo toque, pelo silêncio. Por várias vezes, eu precisei de nenhuma palavra para cantar versos lindos a alguém. Em muitas ocasiões, dei gritos sem nem sequer abrir a boca. A música tá dentro de mim, tá dentro de você. A sua música que precisa ser escutada de vez em quando, que acaba sendo sufocada pelos ruídos das preocupações do dia-a-dia.
Chego tão cedo à escola das minhas irmãs, que nem se quer o porteiro havia aberto o portão. Tivemos tempo de tirar um cochilo, e eu pude ouvir a som da preguiça, que pede pra voltar pra casa e continuar durmindo. Mas, logo o barulho do portão se abrindo despertou a música do compromisso que cantava a importância de ir estudar. Fui chamada por ela também, e logo fui para a faculdade. Sons e mais sons. Conversas,risos,desabafos,fofocas,matéria,cola,letras,letras e letras. No silêncio das palavras no papel, eu pude escutar discursos e ideias. Carros, locutor, lady gaga, beyonce, música clássica, coldplay. Enfim, o som mais agradável de todos. O som sereno do meu lar, a voz doce da minha mãe, a música que exala a comida da minha progenitora. E durante todo o meu dia, a música não parou, pois ela nunca vai parar. Nem mesmo depois do fim, pra todos os segundos de nossas vidas, a música não deve, nem vai parar. Porque a música tá dentro de você. Tente ouvi-la.
Beijos, queridos.

sábado, 19 de junho de 2010

keep me alive

Sábado a noite, milhões de páginas pra ler e uma sensação de vazio. Minhas irmãs dormem, meus pais sairam, o silêncio reina. Isso não pe bom, porque eu tenho medo dos meus próprios pensamentos, dos meus próprios sentimentos. Sinto-me como se estivesse sozinha em meio a uma multidão. Sinto falta de alguma coisa que eu não sei o que é. Converso comigo mesma, não dou atenção às janelas que sobem indicando que há pessoas conectadas comigo pelo msn. Eu só quero me ouvir, pra tentar entender o que falta. O que é isso? Eu tenho tudo que é necessário pra sentir-se completo. Eu já fiz minhas duas orações diárias, já disse aos meus pais o quanto eu os amo, já briguei com a minha irmã, e já lhe pedi desculpa. Eu já compreendi o conteúdo que vai cair na prova segunda-feira. Eu já fiz tudo! Mas me falta alguma coisa. E a solidão chama meu nome. Não gosto de me sentir assim, porque eu ressucito sentimentos que devem ser mortais, mas não são. Será que é isso que me falta? Não é possivel. Eu já estou curada, pelo menos é o que eu acho. Não,não,não...Não é isso, não pode ser isso. Ou pode? Não,não pode.
Acho que cansei, um pouco, de procurar o ideal. Cansei de querer 'coisas' que talvez nunca existam. Estou exausta de procurar você. Porque não é você quem vai me trazer essa paz. Disso eu tenho certeza. Mas, às vezes, meu coração não escuta minha mente. Ele simplesmente age por impulso e sente o que ele quer sentir. E eu me encontro nessa situação: Não entendo o que eu sinto. Vocês acham que eu to ficando maluca? Ou eu já sou meio pirada? Vocês já sentiram isso? Que agonia.
Esse sentimento vem, normalmente, duas vezes ao mês. Não sei se é impressão, mas ele vem cada vez mais forte. Cada vez mais, eu me fecho acompanhada pelos meus sentimentos e pensamentos confusos, procurando, idealizando você. Desculpa. Não, eu não estou pedindo desculpas a você. Jamais farei isso. Peço desculpas a mim, que não mereço essa angústia, esse maltrato. Vou conversar com Deus, e durmir. Isso passa. Eu sei. Boa noite.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

o finito

Iniciar um texto a partir de um tema, no mínimo, polêmico, me faz tentar escolher as melhores palavras pra discorrer algumas frases e parágrafos. A gente costuma ouvir a frase clichê: ' Viva cada dia como se fosse o último', mas na maioria das vezes, não a levamos ao pé da letra. Normalmente, nos preocupamos com coisas bobas, fúteis, mesquinhas. Damos um valor exacerbado a objetos de puro valor material, e deixamos de lado momentos simples e pequenos que fariam toda a diferença.
Por exemplo, já fui em locais prestigiados, cercados de luxo e riqueza, que não foram capazes de me fazer feliz como quando eu vou ao cachorro quente da esquina fofocar e rir com as minhas amigas. Lembro-me que a viagem que marcou a minha vida não foi nenhuma grande viagem, mas sim a semana em que eu fui visitar a cidade em que meu pai cresceu, no Tocantins, local no qual eu fui apresentada a mais bela e pura infância que eu já ouvi falar. Enfim, vivemos em busca da riqueza e do luxo, mas se pararmos pra analisar, momentos de felicidade não dependem desses dois fatores. O que se precisa é de boas companias e uma mente aberta.
Enfim, eu fiz toda essa enrolação, que não é exatamente diretamente ligada ao assunto que eu quero abordar, querendo no final falar sobre a morte. Hoje morreu José Saramago, um dos maiores autores da contemporaneidade, português e gênio. Aos 87 anos, o autor deixou obras imortais como a jangada da pedra e intermitências da morte etc. Esse triste acontecimento me fez pensar a respeito do sentido da vida (e da morte). Eu já perdi algumas pessoas próximas e queridas, mas posso confessar? Até hoje, eu não fiz a assimilação dos acontecimentos, e na minha cabeça eu acredito que a qualquer hora elas podem voltar, tocando a campainha pra almoçarem na minha casa, ou até mesmo me ligando pra gente fazer qualquer coisa juntas. É estranho, mas eu não consigo entender a morte, e por isso, talvez, eu tenha essa reação diante dessa situação.
Há menos de um mês, um garoto, amigo de amigos, bastante conhecido e querido, faleceu. Sabe o pior? Eu o vi uns três dias antes dele sofrer um acidente de moto. Quando soube do velório, eu fiquei abolutamente perplexa. Foi meio inacreditável. Parecia uma piada, uma brincadeira, mas não foi. E pior ainda? O cara tinha menos de 24 anos de idade. Isso me fez sentir tão vulnerável e frágil. Como uma pessoa pode estar te cumprimentando num dia, e no outro ela simplesmente vai pra "não sei aonde"? É angustiante. E eu me faço outra pergunta: pra onde essas pessoas foram? pro céu? pro inferno? pro além? pra onde? Um dia eu vou rever essas pessoas? São perguntas que afligem, mas que são inevitáveis. E eu posso confessar? eu tenho medo. Eu tenho muito medo, porque se qualquer um está sujeito ao "desaparecimento", o que será de mim sem minha mãe, meu pai, minhas melhores amigas? CRUZES. Não quero pensar nisso. Não quero! Ou quero?! Não sei. Mas acho melhor eu seguir o famoso ditado que eu citei no começo: ' viva cada dia como se fosse o ultimo', porque eu gosto tanto dessa vida, cheia de dificuldades, injustiças e maldades, mas que é também única, bela e memorável. surtei. bye, babies.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

aparências

Hoje, sentada com as amigas, jogando conversa fora, percebi como as pessoas fazem julgamentos errôneos baseadas na aparência dos outros. Quando a gente vê uma menina muito bonita, temos a impressão imediata de que ela deve ser fútil, chata e metida. Assim como, quando observamos um garoto de óculo, desajeitado e meio largado, concluimos que ele é um nerd, chato e psicopáta. Mas, é muito engraçado quando percebemos, depois de um tempo, que os nossos preconceitos são carregados de conclusões esteriotipadas e erradas. Conheço garotas belissimas, que mais parecem atrizes da novela das oito, e que são uns amores, extremamente humildes e inteligentes. Também conheço nerds catarrentos que valem muito mais que garotos belos e musculosos. Enfim, as aparências são bem traidoras. A partir dessa análise, eu tento não julgar aquilo que eu não conheço. Lógico que sempre há comentários, mas nada concreto, certo ou discriminatório.
No entanto, tem gente que não adota essa postura, e tem o hábito de fazer pré-julgamentos. Costumo brincar com as minhas amigas, dizendo que eu tenho uma habilidade incrível de ter pessoas que não gostam de mim. A maioria delas, faz uma ideia do que eu sou pela minha aparência física e pelas pessoas que eu ando, ou andei um dia. E o que eu escuto é que eu levo "amigas pro mal caminho" (isso por parte dos namorados), ou que eu me acho além do que eu sou. Eu finjo não me importar, mas essas conclusões me deixam pensativa. O que será que eu faço pra que algumas pessoas tirem conclusões desse tipo sobre mim? Tudo bem, eu sei que, às vezes, eu não faço contato visual ou eu dou conselhos que ninguém tem coragem de dar. Mas, se eu não concordo com alguma coisa, eu estou no meu direito de me colocar de maneira contrária. Quem me conhece a fundo, sabe que eu sou uma pessoa calma, que quando eu stresso, você pode ter certeza que vc me encheu muito a paciência. Sabe que eu sou uma pessoa que pensa muito antes de fazer, e que eu sou relativamente quieta ( isso vale pros namorados temerosos). Assim, quem quiser, que tire suas conclusões, mas eu acho tão interessante vc conhecer algo antes de julgá-lo. Isso vale pra mim, pras belas garotas, pros nerds, para os bombados, para os belos, pra todos. Acho que todo mundo tem seu lado bom, suas qualidades, e é extreamente válido considerar esse lado antes de concluir proposições preconceituosas. É isso, gente... Hoje aconteceu muita coisa que me fez pensar, refletir, mas agora o tempo tá corrido. Só vim dar um oi. Beijos, amados.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

cansei

Meia noite em ponto, e estou estudando para a prova de Introdução ao estudo de direito, que decide se eu vou pro segundo semestre, ou não. Tem hora que eu me pergunto se é esse o curso que eu quero, porque eu passo a maior parte das aulas no pier, fofocando e jogando conversa fora, ou assistindo jogo de futebol. Mas, em momentos, como esse, eu percebo quanta afinidade há entre as minhas preferências e o direito. Tem gente que prefere morrer a estudar um monte de filósofos com suas ideias malucas, mas eu juro que eu adoro! Eu começo a viajar junto com os autores, e as ideias começam a discutir, entre si, dentro da minha cabeça. Eu me perco de um jeito que eu não queria mais me achar. Até que.. alguém chama a atenção no MSN. ÓDIO! Outro fator que me faz crer na minha aptidão como jurista é a incrível habilidade de não estudar nunca, ler textos na véspera e conseguir nota nas provas. Espero que essa regra se estenda pra prova de amanhã, estou um pouco insegura, mas vamos nessa. Gente, não tenho inspiração pra hoje... Estou exausta. Espero que vcs tenham um bom dia. Apesar de que, eu acho que eu to 'pagando de maluca', porque ninguém visita essa blog. Tudo bem, um bom dia pra mim,então. Bye.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O motivo

Sempre quis ter um espaço para despejar o turbilhão de pensamentos que hábita a minha cabeça, mas a coragem faltava e a preguiça dominava. Até que, descobri que se eu guardasse mais uma preposição, meu cérebro seria capaz de ter um colapso e eu surtaria de vez. Enfim, esse blog não é motivo de divulgação, não é uma tentativa de chamar a atenção. A finalidade disso aqui é somente a existência de um refúgio, um desabafo, uma conversa assistida. Aceito comentários, aceito críticas, e até mesmo elogios. Mas eu peço uma coisa, uma única coisa: me escuta antes? Vc pode não me entender, vc pode me achar maluca, maníaca, qualquer definição que seja sinônimo de algum distúrbio psicológico, mas acredite: eu estou bem. Apesar de que, tem dias que eu não estou tão bem, alias, tem dias que eu simplesmente queria um bom livro, uma caneca com chá e minha cama...Nada mais. No entanto, a vida nos impõe o cotidiano que nos maltrata e não deixa a liberdade usufruir de nossas vontades. Ahh, tem dias que se dependesse de mim eu estaria tão longe daqui. Essa cidade que me traz as mesmas experiências, as mesmas pessoas, os mesmos assuntos... Não estou reclamando, não acho que aqui seja um lugar ruim, muito pelo contrário, mas não sei se vc já sentiu isso, tem dias que eu queria estar num lugar que talvez nem exista e nunca vai existir. Nunca estamos satisfeitos, e eu sou um caso potencializado. Eu nunca me conformo com o que eu tenho, eu sempre quero mais... Não acho isso ruim, mas isso é perigoso. Tento me controlar. Eu preciso me controlar. Mas se eu não cobrar o melhor de mim, eu acabarei sendo medíocre, e eu acho isso muito mais perigoso que a excessiva cobrança. Enfim, já estou prolongando essa postagem ao primeiro desabafo. Acho melhor deixar isso pra depois. Por enquanto, quero apenas me apresentar a vocês. Sintam-se bem-vindos, estejam a vontade, mas não se esqueçam de me ouvir antes. Eu tb estou disposta a ouvir... É isso. Vou durmir,está tarde. beijos, folks.