segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Janela

Olhando pela janela vejo tudo, vejo a rua e vejo o mundo. O mundo de Meu Deus, o mundo do pobre coitado, o mundo que encanta e mata. A janela me mostra e me esconde. A janela me anima, ela me chama. Ah mundão! Esse mundão que é recheado de aventuras perigosas, cheio de surpresas misteriosas, cheio de "quero mais". Fecho a janela e vou durmir, mas a brecha de luz que entra através dela faz querer estar do lado de fora, pra me queimar com a luz da lua e me afogar no cheiro da noite. Abro a janela, respirando ar puro, me jogando no mundo que me fez sonhar. Me solta, janela, deixando eu ir lá fora. A hora nunca para, pois o mundo gira sem parar. A janela me soltou e agora eu sou sua, mundo. Me mostra o bom e o ruim, o não e o sim, tirando-me o ar. Mundo, sinto muito. Está na hora de voltar, porque da janela também gosto e a coitadinha está a me esperar. Até mais! Já eu volto... Assim que a janela cochilar.

Até mais, queridos.

Um comentário:

  1. Mermããão,que texto é esse. Me passa inspiração por osmose porque eu to precisando pra escrever no meu blog!

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